sábado, 26 de janeiro de 2008

O vento

Por mais que tente, o vento
Não consegue adormecer
Se não tiver nada para ler.
Seja uma folha de tília,
De bambu ou buganvília.

É por isso que o vento
Arrasta folhas consigo,
Até encontrar um abrigo,
Onde possa adormecer.
- arrastou até a folha,
onde eu estava a escrever!

Jorge Sousa Braga, Herbário, Lisboa, Assírio e Alvim, 2002


O vento

O vento assobia
com toda a força.
Não pára de assobiar!

O vento deita
As folhas e as árvores
abaixo.
Não pára de as deitar!

Adriana Fernandes – 3º ano (sala 7)


O vento

O vento leva o meu papagaio
leva as folhas e os balões,
leva a minha bola e o caixote do lixo.
O vento leva o pó, as telhas e a areia da praia.
Mas o vento
não me leva a mim!

Henrique – 2º ano (sala7)


O vento

O vento voltou.
Começou a soprar
e a assobiar.
E eu comecei a chorar.

Mas logo a seguir,
O vento parou de soprar
e de assobiar.
E eu parei de chorar.

Adriana Ferreira – 3º ano (sala 7)


O vento

Estava na praia
E o vento soprou
Vim para casa
E ele parou.
Fui à janela e perguntei:
- Vento, que fizeste?
O vento riu-se e falou:
- Brinquei…brinquei…

Catarina Vieira – 2º ano (sala 7)



O vento

O vento soprou
E uma vela se apagou.
Coitadinho do João!
Pois a luz falhou.

O vento ficou triste
Por ter apagado a luz do João.

Letícia – 3º ano ( sala 7)

Nenhum comentário: