quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Estamos de parabéns!

Estamos de parabéns!
A Inês Dantas do 4º ano( turma profª. Divanilda) e o Henrique Silva do 3º ano (turma da profª. Rita) ficaram em 1º lugar no concurso de Contos de Natal organizado pela biblioteca de Ponte de Lima.
A entrega dos prémios aos vencedores e aos restantes participantes será realizada na nossa biblioteca e contará com a presença de uma escritora de Braga.
Parabéns!!!

O conto da Inês:
O Natal da Natalina

A Natalina vivia numa aldeia que se situava no Alto Minho, uma região com muitas tradições. Tinha nove anos.
Um dia, na sala de aulas, estavam a partilhar ideias sobre o sentido do Natal, uns diziam que o espírito de Natal existia e outros diziam que não.
A Natalina e a sua amiga Lisa acreditavam no espírito de Natal.
Tentaram explicar aos seus amigos o sentido do Natal como: a paz, o amor, o carinho, a partilha e a solidariedade.
A Lisa para começar explicou a Paz:
- Paz quer dizer sem conflitos, sem guerra, em harmonia e tranquilidade. Nas nossas casas devemos tratar os nossos irmãos mais novos ou mais velhos sem conflitos.
Para continuar a Natalina explicou o Amor:
- Amor quer dizer sentimento de afecto muito forte. Nas nossas casas nunca deixamos ninguém sozinho.
A seguir a Lisa deu o significado de Carinho:
- Carinho quer dizer um sentimento de ternura, calor humano. Nas nossas casas juntamo-nos todos, vêm familiares de fora, unimos os primos, avós, tios, etc.
Depois a Natalina deu o significado de Partilhar:
- Partilhar quer dizer repartir, na nossa casa trocamos prendas com os nossos familiares e amigos. Também dividimos bons momentos. As tarefas são divididas por todos.
Por fim a Lisa falou da Solidariedade:
- Solidariedade quer dizer que se dá a quem precisa de apoio. A televisão dá informação às pessoas para ajudarem as crianças e os idosos que precisam. Nós ajudamos associações como o banco alimentar e damos brinquedos em bom estado para meninos que não tem familiares.
A Natalina também se lembrou de uma coisa importante para as associações mais perto de nós: apoiar as pessoas que precisam de ajuda que nós conhecemos, participar nas actividades das várias associações para ajudar os pobres.
No Natal vemos muitas luzinhas, pinheiros, presentes para oferecer aos nossos familiares ou amigos, em alguns lugares ouvimos músicas de Natal.
A Natalina perguntou aos seus amigos se no Natal enfeitavam as suas casas:
- Nas vossas casas fazem pinheiro, presépio e enfeitam o vosso jardim?
Um dos amigos, às duas meninas, respondeu à pergunta:
- Eu na minha não faço nenhuma dessas coisas e, é por isso, que não acredito no espírito de Natal nem no Pai Natal. Ele não me traz presentes, acho que isso tudo não passa de técnicas para aumentar o comércio.
A Lisa disse-lhe que achava que não era certo.
- Não é preciso ter muito dinheiro, mas sim imaginação, para que uma pessoa sinta o Natal. Fazer coisas simples como por exemplo: doces, docinhos, bolachas, rabanadas, aletria, bolos, etc. Enfeitar o pinheiro, o presépio, enfeitar o jardim e já estamos a comemorar o Natal.
Os meninos chegaram à conclusão que o espírito de Natal é sentirmos: Paz, Amor, Carinho, Partilhar e Solidariedade para com o próximo.

Inês Pereira Dantas – Turma D4 – 4º ano

O conto do Henrique:
O Pai Natal Falso

Era uma vez um homem muito velhinho de fato vermelho. Esse homem chamava-se Pai Natal.
Um dia, o fato do Pai Natal foi para lavar mas demorou dez semanas a vir. O fato foi para o Pólo Sul para a lavandaria “ Lavagens Perfeitas”.
Um dia, o namorado da mulher da lavandaria vestiu-se de Pai Natal e foi para o Pólo Norte. Quando ele estava nos estaleiros navais o navio partiu para o Pólo Sul. Ele ficou muito desiludido porque o barco foi-se embora e ele ficou sozinho.
Como estava a chegar o Natal o homem teve que fingir que era o Pai Natal e foi a uma fábrica de brinquedos. Só que nessa fábrica viram logo que aquele não era o Pai Natal verdadeiro e telefonaram à polícia. A polícia chegou e o homem teve que fugir.
Quando o Pai Natal de verdade descobriu tudo pegou nas renas e foi procurar o homem.
O Pai Natal encontrou-o, meteu-o num foguetão e mandou-o para a lua.
Agora, nas noites de Natal vê-se sempre um homem na lua. É o namorado da mulher da lavandaria à procura de transporte para a Terra. Só que nunca o encontra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns Henrique pelo teu 1º lugar no concurso de Contos. Dá parabéns por mim também à Inês.
Para ti Henrique um beijinho especial da tua antiga educadora Paula.
Fiquei muito contente por ti.
Parabéns também à Professora Rita que te incentiva a ser cada vez melhor.
Beijinhos e continua a escrever.