quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Natal na praia
Era uma vez uma menina chamada Adriana. Ela estava ansiosa que chegasse o Natal. Quando esse dia estava a chegar, ela disse à mãe:
- Oh! Mãe, que bom, o Natal já está a chegar!
E a mãe disse:
- Eu sei filha, vamos ver se o Pai Natal te traz muitas prendas.
- Mãe, onde vamos passar o Natal?
- Eu e o teu pai decidimos que íamos passar na praia. Gostas da ideia?
- Gosto muito, mãe. Obrigada!
A Adriana ficou muito contente. Ela e o irmão sempre gostaram da casa da praia.
Quando lá chegaram a Adriana encontrou uma pedra que parecia mágica. O irmão dela, o Filipe disse:
- Pede um desejo para ver se é mesmo mágica.
A menina pediu que o Pai Natal aparecesse à frente dela e ele apareceu.
O Filipe pediu logo cem carros de corrida. Foi uma confusão! Apareceram carros de todos os lados e a Adriana afastou-se aos gritos.
A menina e o irmão entraram em casa e contaram aos pais o que tinha acontecido. Eles foram ver os carros e não viram nada. O que é que tinha mesmo acontecido? Teria sido um sonho? Afinal o Pai Natal não apareceu? A pedra não era mágica?
De repente, ouviu-se um ruído:
- “Oh!, Oh! Oh!”
- O que é isto? – perguntou o pai.
- Olá! Sou eu, o Pai Natal. Vim num barco desde a minha casa no Pólo Norte e parei aqui. Quem é que merece as minhas prendas? – perguntou.
Ninguém conseguia falar. Os pais e os meninos não queriam acreditar no que estavam a ver. A Adriana encheu-se de coragem e disse:
- Nós merecemos as prendas, Pai Natal.
O Pai Natal disse:
- Então está bem. Voltem para casa e vejam à beira do pinheiro o que lá deixei.
Foram todos a correr. Junto à árvore havia muitos e muitos presentes. Era demais! Chamaram todos os vizinhos e ofereceram presentes a todos. Foi uma alegria! Foi o melhor Natal de todos!
Texto e desenho de Adriana Ferreira - 4º ano
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Quando um Homem quiser
Tu que dormes à noite na calçada ao relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
ARY DOS SANTOS
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
As cartas do Pai Natal
No ano mil, novecentos e noventa e nove, no dia quinze de Dezembro, o Pai Natal pensava: como é que vou fazer os presentes se as cartas ainda não chegaram?
No laboratório do senhor Chinchalo um saco enorme guardava os pedidos de milhares de crianças.
- O Pai Natal vai ter a minha vingança. Mal posso esperar para ver as crianças a chorar por não terem os seus brinquedos. – pensava o senhor Chinchalo.
Entretanto, o Pai Natal continuava aflito:
- Mãe Natal, não sei o que vou fazer!
- Nem eu, Pai Natal.
No laboratório o senhor Chinchalo disse:
- Ai namoradinha, este Natal vai ser muito alegre para mim mas para as crianças vai ser triste.
- Por quê?
- Porque sou eu que tenho as cartas do Pai Natal.
- Como é que as roubaste?
- Fui lá a casa do Pai Natal e roubei-as.
No dia seguinte o sol brilhou muito e derreteu até a neve na cara do Pai Natal.
- Mãe Natal, ainda não encontrei as cartas e tu?
- Eu também não mas se as encontrar chamo-te.
- Está bem. – disse o Pai Natal
Nesse dia quem estava feliz era o senhor Chinchalo porque o Natal estava a chegar.
- Já só faltam cinco dias para o Natal mais triste do Mundo chegar. – disse ele à sua namorada.
- Até que enfim vais ter a tua vingança, mas por que é que não gostas do Pai Natal?
- Isso foi porque ele me empurrou, há muito, para dentro de um poço.
- Ah! Já percebi. Por que é que não lhe escreves uma carta e lhe pedes o que queres?
- Que excelente ideia! Vou escrever mesmo agora.
Na casa do Pai Natal a carta chegou.
- Mãe Natal há aqui uma carta que diz: Pai Natal eu sei quem tem as cartas. Para te dizer quero que me dês um livro de experiências.
- Achas que devo dar o livro, Mãe Natal?
- Sim, para o bem das crianças, deves dar.
No dia seguinte o Pai Natal deu-lhe o livro e recebeu as cartas.
Nesse ano, na noite de Natal não se ouviu nenhum choro por não haver prendas.
- Este Natal foi o melhor de todos. - disse o Pai Natal.
- Também acho, foi cheio de acção. - riu a Mãe Natal.
Texto – Samuel - 3º ano
Desenho - Samuel
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O Natal da Infância
Ah como se alongava a província Natal
com distritos de luz dentro do Novo Ano
Vinha já de mais longe um perfume lunar
Começava em Novembro a toilette dos Anjos
No mapa da Europa a Suíça a Suécia
ganhavam posições de repente invejáveis
Andava-se na rua à procura de neve
A neve dos postais arquivava-se em casa
E brincava connosco o Menino Jesus
mesmo antes da noite em que tinha nascido
Mas ninguém se atrevia a tratá-lo por tu
Era de todos nós o menino mais rico
As prendas que nos dava E fingia-se pobre
Adorávamos nele o amor do teatro
o dom de liberdade e da metamorfose
Sorríamos de quem nos dissesse o contrário.
David Mourão-Ferreira
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Ao Menino Jesus
Hoje é dia de Natal
Mas o Menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.
Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre Menino Jesus,
Faz anos e está despido.
Comi bacalhau e bolos
Perú, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.
Os reis de longe trazem
Tesouros, incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes
Eu cá fazia uma birra.
Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão.
Luísa Ducla Soares
Desenho - Daniel
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Natal chique
Percorro o dia, que esmorece
Nas ruas cheias de rumor;
Minha alma vã desaparece
Na minha pressa e pouco amor.
Hoje é Natal. Comprei um anjo,
Dos que anunciam no jornal;
Mas houve um etéreo desarranjo
E o efeito em casa saiu mal.
Valeu-me um príncipe esfarrapado
A quem dão coroas no meio disto,
Um moço doente, desanimado…
Só esse pobre me pareceu Cristo.
Vitorino Nemésio
Portugal
Desenho - Emanuel
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
O nosso Postal de Natal
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Azevinho - A Planta e a Lenda
A Planta
O azevinho, no seu estado selvagem, é uma planta que está em vias de extinção. Por esse motivo, desde o início de Dezembro de 1989 que se encontra protegido por lei em Portugal ( Decreto - Lei n.º 423/89 de 4 de Dezembro). O corte e o transporte de azevinho selvagem são punidos com multas bastante pesadas.
Na nossa freguesia são imensas as casas que têm nos jardins esta belíssima planta. A foto que anexámos foi tirada num dos nossos passeios a pé.
A Lenda
O azevinho é um dos símbolos do Natal porque dizem que estendeu os seus braços durante a fuga da Sagrada Família para o Egipto para esconder Maria e o Seu Filho e assim impediu que os soldados de Herodes matassem o Menino Jesus. Então Maria, em agradecimento, abençoou o azevinho que, desde então, permaneceu sempre verde.
http://mogadouro.com/index.php?option=com_content&task=view&id=228&Itemid=99
http://amorizade.wordpress.com/2004/12/16/azevinho/
sábado, 20 de dezembro de 2008
Clubes Prosepe
A nossa escola tem um clube Prosepe (Projecto de Sensibilização e Educação da População Escolar), Os Freixinhos.
Por esse motivo, muitos dos trabalhos que realizamos têm por base os materiais da floresta e, directa ou indirectamente, ela está presente em tudo que realizamos.
O arranjo de Natal que a foto mostra é disso um exemplo.
O artigo que anexámos fala do trabalho desses clubes e foi retirado do Jornal AltoMinho de 17 de Dezembro.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
O Pai Natal da escola
Este ano tivemos um Pai Natal muito especial.
A senhora Maria, uma funcionária desta escola, que se encontra de baixa, à espera da aposentação, de vez em quando aparece na escola para nos fazer uns mimos.
Desta vez, vestiu-se de Pai Natal e ofereceu os presentes que a escola adquiriu com o dinheiro que a Câmara oferece às escolas, para este fim.
No entanto, a Senhora Maria ainda fez mais. Ofereceu a cada criança um pequeno arranjo floral feito por ela e, às professoras, ofereceu uma coroa do advento.
Foi um gesto muito simpático e que todos agradecemos.
Obrigada!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Parabéns, Letícia!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Computador Magalhães
Os computadores Magalhães começaram a chegar hoje à nossa escola.
No 1º ciclo temos cento e nove crianças e chegaram à escola vinte e dois computadores.
Já imaginam o que se passou, não foi?
Houve alegria para alguns e tristeza para muitos.
Na nossa sala abrimos os computadores e TODOS viram e tocaram no novo recurso tecnológico.
O interesse foi imenso!
Decoração de Natal
As nossas funcionárias são, como já sabem, o máximo!
Nestes dias, a azáfama tem sido imensa com a decoração de salas, corredores, cantos e recantos.
Vejam só este canto do corredor. Está lindo, não está?
Amanhã vai ser a nossa festa de Natal e as imagens vão ser muitas mas, vou tentar, fotografar outros pormenores de decoração. Combinado?
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
São raios de sol!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
O Prolongamento e a Feira
Parabéns, Álvaro!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Presépio simbólico
O nosso clube da Floresta "Os Freixinhos" também tem um presépio.
É um peça muito simbólica. As figuras são ramos de oliveira e a base é de eucalipto.
As cores utilizadas serviram simplesmente para ajudar a distinguir as personagens.
As árvores são fonte de vida, de renovação, de energia e de matéria prima inesgotável.
Gostamos muito deste trabalho!
Homenagem às crianças de África
Os nossos presépios!
Cada turma da escola fez um presépio para a exposição organizada pela Câmara Municipal de Ponte de Lima.
São todos diferentes mas cada um tem o seu encanto. Os materiais são os mais diversificados, desde bolotas, tecidos, embalagens vazias, cápsulas de café, cartolina ou sabonetes.
Estamos todos de parabéns!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
É já no domingo!
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